4º Domingo do Advento – Ano A
4º Domingo do Advento – Ano A
Is. 7, 10-14; Rm. 1, 1-7; Mt. 1, 18-24
Jesus é o Emanuel: Deus connosco
O rei Acaz sentiu-se ameaçado pelos seus inimigos e, embora fosse descendente de David, não quis confiar em Deus, que tinha prometido a David: o teu reinado não terá fim. Preferiu antes pedir ajuda a uma grande nação: a Assíria.
O profeta Isaías vê nessa decisão um grande perigo: a Assíria viria ajudar mas, depois, colonizaria e tiraria a liberdade aos Israelitas, impondo a sua religião e as suas leis pagãs. Por isso diz ao rei que não tenha medo, que confie em Deus e não na Assíria, e até o desafia a pedir um sinal a Deus. Mas o rei não quis voltar atrás na sua decisão. Então o profeta diz ao rei porque é que deveria ter confiança: a sua jovem esposa (virgem) estava para ser mãe e, no seu filho, Deus iria mostrar a sua força, como Emanuel.
O filho de Acaz, Ezequias, foi de facto um bom rei, mas não conseguiu evitar que as escolhas do pai levassem o povo para o exílio de Babilónia. No entanto a promessa de Deus ficou de pé. Uma outra jovem, Maria de Nazaré, seria a virgem que haveria de dar à luz o verdadeiro Emanuel.
O nascimento daquele que, de verdade, seria ‘Deus connosco’ aconteceu de modo admirável. Foi gerado, não pela força de um homem, mas pela força de Deus. José era o esposo prometido a Maria, mas ainda não a tinha junto de si. Sendo justo, não queria ser de obstáculo à ação de Deus e, por isso, pensou em dispensar Maria do seu casamento. Deus, porém, fez-lhe compreender que ele não estava a mais na história. Sendo José da descendência de David, seria ele a dar o nome a Jesus, para que se cumprisse a promessa de que o Messias seria descendente de David.
Todos somos importantes, como Maria e José, para permitir que Deus se torne o Emanuel do nosso povo.