Beneficiários do apoio no âmbito da COVID-19 denunciam falta de transparência no processo de selecção

Beneficiários do apoio no âmbito da COVID-19 denunciam falta de transparência no processo de selecção

Por Júlio Assane

Salas abandonadas e pessoas sentadas ao sol e de baixo das mangueiras, é desta forma que está a decorrer o processo de cadastro dos beneficiários ao apoio do INAS no âmbito da covid-19, no posto instalado na Escola Primária completa de Mutauanha.

Aqueles beneficiários, explicaram que, têm se deparado com pessoas que consta o seu nome em sete cadernos ou mais casos que contribuem no não atendimento dos outros que ali estão a procura de ter o subsídio.

Num outro desenvolvimento disseram que no acto de selecção das pessoas os secretários dos bairros não foram justos.

“Eles escreviam os seus familiares e pessoas mais próximas” apontaram aqueles beneficiários do apoio ao combate do novo coronavirus.

Outro constrangimento que aqui se vive, circunscreve-se com o abandono sistemático por parte dos técnicos, forçando aos beneficiários a se fazer ao local, mais de dois dias sem o devido registo.

Entretanto, o delegado do INAS em Nampula, assegurou que numa primeira fase, a província de Nampula, terá 249 mil beneficiários, que terão ao todo 9000 meticais em seis meses, sendo 1500 por mês.

Segundo Assane Juma, delegado do Instituto Nacional de Acção Social em Nampula, a transferência dos valores, será mediante uso duma plataforma digital concebida para o efeito.

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