Igreja Católica cada vez mais preocupada e próxima às vitimas dos ataques armados no centro e norte do país
Por: Gelácio Rapieque
A preocupação da Igreja Católica nos chega de quase todos os quadrantes do mundo, que assiste com enorme tristeza a intensificação de actos terroristas, que já causaram a morte de vários moçambicanos e desalojou milhares de famílias, colocando-as em situação de deslocados e consequentemente carentes de quase tudo, abrigo, alimentação, segurança entre outros bens.
Constrangida com a situação, por várias vezes, a Igreja Católica local e até ao seu mais alto nível, através do Papa Francisco,veio ao público repudiar estes actos, apelando para necessidade urgente de restabelecimento da Paz e Reconciliação nacional.
Recentemente a Igreja Católica da África do Sul e da Suazilândia enviaram para Moçambique delegações compostas por bispos e religiosos, que acompanhadas pelos representantes da Conferência Episcopal de Moçambique, na pessoa do Arcebispo de Nampula Dom Inácio Saure e o Bispo de Pemba Dom Luiz Lisboa, escalaram a cidade de Pemba e alguns distritos da província de Cabo Delgado, afectados pelo terroristo, onde foram consolar de perto o povo.
Segundo Dom Inácio Saure, a situação no tereno é totalmente desumana, chocante e lamentável.
Diante desta difícil realidade, Dom Inácio diz mesmo que a sua equipa concluiu que, o povo moçambicano em geral e o de Cabo Delgado em particular está a ser profundamente humilhado na sua própria terra.
Por isso, a Igreja Católica apela aos promotores a pararem com este mal para que se restabeleça rapidamente a paz e reconciliação nacional. A paz é o melhor presente que o povo moçambicano pode e deve receber, afirmou.
Aos afectados, a equipa de bispos moçambicanos, sul africanos e da Esuwatine, renovaram o seu apelo e encorajamento no sentido de manterem firme a fé e esperança em Cristo, príncipe da Paz.
Dom Inácio Saure, disse por outro lado que a Igreja Católica agradece a todos que de forma solidaria e generosa têm dado pouco de si, em favor das vitimas deste mal e comprometeu-se em continuar a apoiar tanto na procura da paz, assim como no acolhimento e integração dos afectados.