Reassentados de Nahene B pelo Corredor Logístico do Norte, e Conselho Autárquico de Nampula dizem terem sido abandonos a sua sorte, uma vez que a região para onde foram transferidos, parta além de ser distante da cidade falta tudo e menos nada ao que tange em infra-estruturas básicas.
A título de exemplo, há um pequeno furo de água que é usado para mais de duas mil e quinhentas famílias ali reassentadas. São famílias que viviam nas imediações da linha férrea, e transferidas, para dar lugar as infra-estruturas construídas pela CLN em coordenação com a edilidade, dentre elas o viaduto e a ponte aérea instalada na zona da Memória.
De acordo com o regulamento de reassentamento em vigor no país, nesta comunidade o muito não foi cumprido pela empresa assim como a edilidade. Não existe posto policial, posto de saúde, transporte público, mercado, entre outras.
Por outro lado, a qualidade das casas deixa a desejar e os moradores afirmam que em tempos chuvosos, estes vivem um cenário dramático com a água das chuvas a penetrar para o interior.
Estas reclamações são do conhecimento da multinacional assim como da edilidade, e que dos vários encontros levados a cabo para o efeito, asseguravam corrigir os erros, mas nada foi feio senão promessas que não passaram por sonho. (Júlio Assane)