INAE encerra Instituto Muniga por falta de Alvará
INAE encerra as actividades no Instituto Privado de Formação de Professores Muniga temporariamente por não dispor de Alvará.
Uma equipa multi-sectorial composta por INAE, PRM e assuntos sociais, onde encerraram de forma temporária as actividades no Instituto Privado de Formação de Professores Muniga. Aliás, as actividades foram suspensas pelo facto daquela Instituição não dispor de um alvará que os autoriza a realização da actividade.
O inspector Muaruri Abílio disse que depois de terem colocado o papel que indicava o encerramento temporário da instituição no dia anterior, que indicava a suspensão de todas as actividades naquele instituição de ensino, eles removeram os disseres depois que a equipa saiu do instituto e voltaram a leccionar as actividades como se nada fosse feito.
“Depois de nos apercebemos que o primeiro dizer foi removido viemos novamente para informar aos gestores desta instituição que o instituto encontra-se suspenso por cinco dias até que eles mostrem o documento (Alvará) que os permite a realização desta actividade”.
De novo viemos cá para fazer a segunda fase do trabalho que, também, consiste no encerramento da instituição”, continuou a fonte, que prossegue que “numa primeira fase, a instituição não apresenta o alvará. Aliás, por causa da retirada do termo estampado ontem (quarta-feira), estes incorrem ao crime de desobediência”-sublinhou Muaruri Abílio avançando que, os gestores do instituto pautaram pela desobediência, tendo em conta que esta é a terceira vez que o Instituto Muniga é suspenso por não apresentar documentos que os permite realizar esta actividade de formação de formação de professores.
Para além de não ter um documento para o exercício válido de formação de professores naquele estabelecimento de ensino, os professores afectos naquele instituto reclamam a falta de pagamento de salário dos meses de Outubro, Fevereiro, Abril até esta parte.
De referir que a suspensão das actividades naquele estabelecimento de ensino coloca na incerteza um pouco mais de 7 mil alunos que depositaram a confiança no instituto para a sua formação profissional. (Júlio Assane)