CAJUNA continua erguida para apoiar os deslocados de Cabo Delgado
Por Kant de Voronha
A Coordenadora da Comissão Arquidiocesana da Juventude, Irmã Francinete Ribeiro, considera que os jovens nunca ficaram parados durante a vigência do Decreto Presidencial que ordenou o encerramento das celebrações e encontros públicos.
A fonte falava na margem do término da formação da CAJUNA havida no último Sábado, 26/6, no Centro Catequético Paulo VI de Anchilo. Mesmo a meio de muitos desafios sobretudo as restrições do número de participantes, os jovens abraçam o trabalho com os deslocados apoiando-os na construção de tendas em Corrane, acolhimento, escuta e difusão radiofónica de programas de apelo à solidariedade para com os necessitados.
“Foi um desafio, como CAJUNA, durante esse tempo que não podíamos visitar as comunidades nem as regiões, mas abraçamos o trabalho com os deslocados. Procuramos apoiar com aquilo que os jovens podiam e podem: construção de tendas em Corrane, acolhimento, escuta e difusão radiofónica de programas de apelo à solidariedade para com os necessitados”, apontou.
Para além de doação de si próprios e seus bens, os jovens da CAJUNA introduziram recentemente o programa de alfabetização para os deslocados em coordenação com o Governo e várias entidades religiosas.
A nossa fonte apela aos jovens e deslocados que não se sintam sozinhos e isolados. Que se faça trabalhos de reintegração da juventude nas comunidades e nas paróquias. “Vemos nestes dias que um grande número de jovens abandonou a igreja e estão por aí. Que possa haver esse trabalho de reintegração. Saibamos ir ao encontro e escutar os jovens”.