Batata-doce um dos produtos considerado de referência pelos especialistas na área de saúde, para o combate a desnutrição nas famílias de baixa renda, perdeu mercado nos últimos tempos, mesmo com estas qualificações.
Só para se ter uma ideia, um saco de 50 quilogramas que, no ano passado, era vendido a 750 meticais, actualmente custa 300 a 450 meticais. Aliás, João António vendedor de batata-doce no mercado grossista de Waresta na cidade de Nampula, decidiu vender a retalho o seu produto, alegando a falta de compradores.
“Por falta de clientes para comprar este produto, assistimos os nossos produtos a deteriorar-se por falta de clientes” avançou o nosso entrevistado.
A mesma ideia é compartilhada por José Amade também vendedor de batata-doce que viu os seus produtos mercado.
Esta realidade trás um contraste aos apelos do governo no que tange ao aumento da produção deste tubérculo.
Como forma de facilitar a venda, estes sugerem ao governo a implantação de uma fábrica de processamento deste produto, rico em recursos energéticos.