Esta constatação foi feita por Márcia Abacar Alifo, vice coordenadora da Associação Amor à vida, em Nampula, que embora reconheça haver uma ligeira redução dos casos de morte comparativamente aos anos passados, realça a necessidade de se redobrar esforços no combate a esse mal, que no passado teria ganho cenários alarmantes.
A região Norte de Moçambique é a que mais regista casos desse problema e acredita-se que a falta de informação esteja por detrás dos actos cruéis nos quais os albinos são vítimas.
A nossa fonte lamenta o facto de nos últimos tempos, estas situações serem praticadas por pessoas que deveriam proteger os albinos da perseguição, maus tractos e mortes para supostamente darem a sorte.
Márcia acredita que o problema só será ultrapassado se as pessoas se informarem por isso.
Diamantino António disse ser difícil viver em constante ameaça e lembra com tristeza os episódios que viveu devido à falta de melanina na sua pele.
Um dos episódios que não saem da cabeça de Diamantino, foi quando ele sofreu uma tentativa de aliciamento com um valor de 25 mil meticais, caso aceitasse entrar num carro e seguir viajem rumo ao distrito de Moma para doar sangue para uma criança doente.