A PRM em Nampula Retém centenas de motorizadas por condução sem equipamento de proteção
Mais de uma centena de motorizadas foram retidas, esta manhã, pela Polícia da República de Moçambique, em Nampula, por condução sem uso de equipamento de proteção.
A “operação capacete”, que teve lugar na manhã da última Terça-feira (12/07), na cidade de Nampula, visa educar os motos-taxistas em matérias de segurança rodoviária.
É assim que a polícia de trânsito levou a cabo esta fiscalização, onde centenas de moto-taxistas, que se deslocavam a vários destinos da cidade, caíram nas malhas das autoridades.
Os retidos reconhecem a sua negligência no uso do material de protecção e olham no trabalho como uma clara preocupação de quem cuida de trânsito rodoviário.
Aos infractores foram aplicadas multas segundo a gravidade dos actos. As nossas fontes, algumas que iam para os seus postos de trabalho, na sua maioria prestando serviço de táxi-mota, viram o seu tempo reduzido e dizem ter tomado lição de não negligenciarem o uso de equipamento de protecção. Aliás, a partir de hoje, estes prometem usar capacetes de forma constante.
Entretanto, Alfredo Mitano, chefe da organização do departamento da polícia de trânsito em Nampula, explicou que a operação pretende espalhar mensagens de segurança rodoviária aos motos-taxistas.
Mitano apela para maior responsabilidade aos que se fazem à rua, obedecendo, sobretudo, às regras trânsito.
A fonte explicou ainda que a aplicação das multas aos infractores não é objectivo prioritário da polícia, pois, o que está em causa é a garantia de segurança das pessoas e seus bens. Quando os automobilistas tentavam regularizar a sua situação para ter de volta os seus meios de transportes, a polícia aproveitou a ocasião para mais uma breve sessão de sensibilização em matérias de segurança rodoviária.
Recorda-se que, num breve passado, o comandante da Polícia da República de Moçambique, em Nampula, saiu pessoalmente à rua para espalhar mensagens educativas aos automobilistas e taxistas que usam diversas vias da cidade com diferentes destinos.
por César Rafael