O acto aconteceu no bairro de Namicopo, onde o indiciado, por sinal vizinho das vítimas, no lugar de cuidar das crianças pautou em satisfazer os seus apetites sexuais, partindo para a violação das flores que nunca murcham.
Segundo explicam as vítimas, o idoso as violava no quintal da sua residência quando estas lá se faziam para cartar água do poço, onde, de seguida, as obrigava a entrar no seu quarto para abusa-las sexualmente.
O indiciado, que com lágrimas nos olhos, não aceita nem nega o seu envolvimento no crime que pesa sobre si, lança o dedo acusador para a sua esposa.
Entretanto, familiares das vítimas disseram que teriam descoberto o sucedido, após estas mostrarem uma atitude de medo diante dos pais, e que após investigações estas confessaram o crime.
O chefe das relações públicas da PRM em Nampula considera a situação como grave e dolorosa por se tratar de violação que envolve um idoso contra crianças, daí que a pena no ordenamento jurídico pode variar de 6 a 20 anos de prisão.
Numa altura em que várias organizações não-governamentais lutam contra a violência sexual no país, o jurista disse haver a necessidade de se intensificar mais campanhas de sensibilização nas comunidades como forma de consciencializar as pessoas no combate a este mal.