CRONICA – O nosso Deus não vive W’anamwamwali
A vida não é recta como uma régua de 30 cm. Conhece momentos de curvas e contracurvas. Momentos de alegria e de tristeza. Tempo de derrotas e vitórias, de pobreza e riqueza. No tempo do sofrimento e da dor somos muito vulneráveis. Recorremos a Deus e a tudo quanto acreditamos que nos pode ajudar a resolver-nos a vida. Mas no tempo de acção de graças cada um sabe aonde vai primeiro.
Celebramos hoje a festa da apresentação de Jesus no Templo. É Maria e José que acompanham o menino ao templo, momento de eles agradecerem ao Senhor pelas maravilhas que Ele operou na sua vida. Momento de cada um de nós meditar quantas vezes se apresenta na casa de Deus, no templo do Senhor. Vivemos numa sociedade cheia de capelas e mesquitas, mas com muitas pessoas com indiferença religiosa. Com pessoas que somente confiam nos curandeiros e que concorrem w’anaMwamwali como seu verdadeiro santuário.
Ao mesmo tempo que aumentam cenários de vida deveras preocupantes. É triste que muitas pessoas entram nas igrejas e mesquitas para apenas serem vistas, falarem mal das outras, fofocarem-se, lutarem pelo poder, enfeitiçarem-se, etc. Um ambiente típico de Fariseus e hipócritas. Pessoas que se dizem fiéis, mas que agradecem apenas os benefícios de Deus W’anamwamwali, pessoas que nem sabem ir a Igreja ou ao Santuário para dizerem “obrigado, Senhor, pelo dom da vida, pelo filho, pela produção que me concedestes”.
É tempo de reflectir onde você agradece a Deus, quando acontecem milagres na sua vida. Como Maria e José, ame os seus filhos e apresente-os ao Senhor no templo. Antes de ir W’anamwamwali vá à sua igreja e agradeça as maravilhas do Senhor. Ouviu?
Quem tem ouvidos, ouça!
Giovanni Muacua, 02 de Fevereiro de 2023