A Comissão do Plano de Orçamento da Assembleia da República promoveu, na quarta feira, 15 de Março, uma mesa redonda, na cidade de Nampula, para auscultação da proposta de Lei que cria o fundo Soberano de Moçambique.
A auscultação da proposta em causa, foi dirigida por António Niquice, presidente da Comissão Parlamentar do Plano e Orçamento, o qual sublinhou que o povo deve estar acima de tudo em toda e qualquer reflexão.
Niquice disse ser fundamental deixar que o povo diga o que deve ou não ser feito na possível Lei que cria o fundo Soberano, pois, é o legitimo detentor do poder.
Niquice assegurou na ocasião, que o terrorismo em Cabo Delgado pode estar na origem da descoberta de quantidades enormes de gaz.
Entretanto, Titos Orlando Quise, representante do ministério da economia e finanças, que apresentou a proposta de Lei que cria o fundo Soberano, disse que o fundo pode trazer eficiência na gestão dos recursos e ainda assegurar que o país se distancie de choques externos.
Os representantes de organizações governamentais e não governamentais que participaram no encontro, deixaram ficar suas opiniões, propondo uma e outra coisa que a proposta não dispõe.