Activistas sociais negam ser inimigos do Governo
O presidente da Associação de paralegais para Assistência no Apoio do desenvolvimento Sustentável da Comunidade – APAADEC disse estar satisfeito com a expansão, a nível nacional da instituição que dirige.
Sismo Eduardo Muchaiabande, que falava ontem, 28 de Março, no inicio das actividades da sua agremiação, para o presente ano, recordou as acções desenvolvidas em benefício das comunidades.
Falou igualmente dos desafios daquela organização na área da mineração, apontando como exemplo algumas violações contra o ambiente, com destaque para a poluição do mar e a falta de reposição do mangal, nas zonas de exploração mineira, sem a devida fiscalização.
“Assistimos poluição das aguas do mar em Larde, por navios de grande porte e falta de reposição do mangal na área de exploração mineira, mas que infelizmente ninguém fiscaliza.”- Lamentou o presidente da Associação de paralegais Para Assistência no Apoio do desenvolvimento Sustentável da Comunidade – APAADEC, falando por ocasião do arranque das actividades da sua agremiação, para o ano de 2023, na cidade de Nampula.
Os Membros da APAADEC, recordam que, como ativistas sociais, não são braço de ferro para o poder, mas sim companheiros de caminhada, numa clara alusão de que apoiar as opiniões das organizações da sociedade civil, é fortalecer e dar o seu devido valor a constituição da Republica.
“Enquanto os políticos lutam para substituir o governo do poder, os activistas sociais lutam para que o governo melhore a forma de servir o seu povo.” – clarificou Cismo Muchaiabande.
De Salientar que a APAADEC tem como objectivo, promover a justiça social e do bem-estar comunitário, criando capacidades para a defesa dos direitos e deveres no uso e aproveitamento sustentável da terra e recursos naturais, contribuindo para a boa governação e prestação de contas.
Por Eva Bento