O Conselho Constitucional (CC) de Moçambique recebeu até ao momento sete candidaturas a Presidente da República nas eleições de 9 de outubro.
Ossufo Momade, presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que se encontra no centro de uma crescente onda de contestações que emergem das bases do principal partido da oposição, entregou a sua candidatura a em 31 de Maio.
Lutero Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), o segundo maior partido da oposição e um dos três com assento parlamentar, também já submeteu a sua candidatura presidencial em 1 de Junho. “Esta candidatura não é pessoal, não é individual, é uma candidatura colectiva, de vontade dos moçambicanos para que em Moçambique haja mudança”, disse na altura.
Daniel Chapo, o candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), formalizou a sua candidatura em 5 de Junho, garantindo que o partido vai continuar no poder, mas prometeu acabar com o nepotismo e a corrupção. “Vamos aproveitar esta ocasião para trabalharmos no sentido de resgatarmos alguns valores que nós, como sociedade moçambicana, reconhecemos que precisamos de resgatar”, afirmou.
O político Venâncio Mondlane, que esta semana deixou a RENAMO e renunciou ao cargo de deputado, também já entregou a sua candidatura na quinta-feira. A sua ideia, disse, é eliminar o “fundamentalismo partidário” em Moçambique.