Na última segunda-feira, Nairobi capital do Quénia, foi marcada por actos de violência e mortes. Em causa está os protestos contra a nova lei financeira aprovada pelo Parlamento. Mas de dez pessoas são ditas como mortas no confronto entre os manifestantes e a polícia que disparava contra os integrantes.
O Quénia é um país no leste da África com litoral no Oceano Índico com uma população de aproximadamente 52 milhões de habitantes, e é uma potência económica na África.
A violência segundo escreve Vatican News, eclodiu durante a terceira manifestação em oito dias organizada pelo movimento de oposição aos novos impostos que incluem o aumento do preço do pão e a introdução de um imposto automóvel.
Com a nova lei financeira, o governo Queniano pretendia colocar no seu cofre 2,7 mil milhões de dólares em impostos acrescentais para reduzir a dívida do Estado além da deficit orçamental.
Além da União Africana, países ocidentais com destaque para Canadá, Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos, mostraram sua preocupação com os actos de violência.
Confronto ganha novo cenário
Esta quinta-feira (27.06), os manifestantes voltaram às ruas da capital queniana para um acto em homenagem às vítimas da repressão brutal a protestos contra a nova lei financeira (plano de aumento de impostos).
A forca de ordem e segurança pública da Quénia disparou balas de borracha e bombas de gás lacrimogéneo contra militantes durante a manifestação nesta quinta-feira.
A nova manifestação segundo O Globo, foi mantida apesar do recuo do presidente William Ruto sobre a aprovação do plano. (Por: Cremildo Alexandre)