Mais de 45 empresas são suspeitas de branqueamento de capitais, falsificação de documentos, fraude fiscal e associação criminosa, no processo aberto no âmbito da operação “Stop branqueamento de capitais”.
O Ministério Público aponta 40 pessoas envolvidas, seis das quais estão em prisão preventiva.
Segundo um comunicado do Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada, datado de 12 de Julho, citado pelo O País, são empresas, na sua maioria, que operavam nas cidades de Maputo, Nacala e Nampula.
“… até ao momento, foram apreendidos 54 imóveis, designadamente, de hotelaria e turismo, estabelecimentos comerciais, instalações de empresas, residências, edifícios em construção e outras propriedades pertencentes aos arguidos. Foram, igualmente, apreendidos diversos bens móveis, dentre eles 13 viaturas”, lê-se no documento.
Com mais empresas no processo segundo O País, o valor que terá sido exportado ilegalmente, de mais de 21 mil milhões de Meticais entre 2019 e 2023, subiu para mais de 50 mil milhões de Meticais, e o Ministério Público avança que há acções em curso de apreensão de bens em conexão com os casos.