Papa: excluir pessoas com deficiência do mercado de trabalho é uma grave discriminação

“Toda pessoa é um dom precioso para a sociedade”, afirma o Papa Francisco aos participantes do encontro do G7 sobre Inclusão e Deficiência que foram recebidos em audiência no Vaticano nesta quinta-feira (17/10). Durante três dias na região da Úmbria, na Itália, o grupo se reuniu com o propósito de assinar a Carta de Solfagnano, um documento de 13 páginas, subdividido em 8 capítulos, que delimita questões prioritárias sobre a inclusão e os direitos das pessoas com deficiência para serem inseridas na agenda política de ministros e delegados dos sete países, além da União Europeia e outras quatro nações: Quênia, Tunísia, África do Sul e Vietnã. Temas fundamentais, como a “inclusão, acessibilidade, vida independente e valorização das pessoas”, disse o Pontífice, que “vão ao encontro da visão da Igreja sobre a dignidade humana”.
Em discurso, o Papa também demonstrou gratidão e apreço por esse “compromisso em promover a dignidade e os direitos das pessoas com deficiência”, porque “ninguém deve ser vítima da cultura do descarte, ninguém. Essa cultura gera preconceito e causa danos à sociedade”. A começar pelo próprio termo, acrescentou Francisco, ao afirmar que não gosta muito “dessa palavra ‘deficiência’. Gosto da outra: ‘habilidades diferentes'”.
Fonte: Vatican News