Eleições Gerais 20224: Governo recusa ataques contra jornalistas

Por: Cremildo Alexandre
Alguns jornalistas e repórteres de imagem foram atingidos por gás lacrimogéno disparado pela Polícia da República de Moçambique, enquanto exerciam o seu trabalho. A acção condenável ocorreu, ontem, na cidade de Maputo.
A Imprensa foi surpreendida quando captava registos de conferência de imprensa do candidato presidencial, Venâncio Mondlane, que acontecia na Praça da OMM, no cruzamento entre as avenidas Joaquim Chissano e Vladimir Lenine.
O porta-voz do Conselho de Ministros disse, esta terça-feira (22.10), após uma sessão que não houve ataque contra jornalistas.
Segundo O País, Filimão Suaze explica que os jornalistas foram atingidos, porque estavam no mesmo local onde havia manifestantes.
MISA Moçambique repudia acção da Policia
O MISA Moçambique atarves de uma publicação no seu site repudiou o acto e apelou às Forças de Defesa e Segurança a terem uma actuação profissional. “Mesmo reconhecendo que a sua actuação pode requerer o uso de gás lacrimogéneo, tal não deve ser indevidamente feito e restringido o direito das liberdades de expressão e de imprensa. A Polícia deve, além de fazer dos jornalistas alvos, reconhecer a importância do seu trabalho de reportar os acontecimentos caóticos que estão a marcar o período pós eleitoral para o País e o mundo, sendo, por isso, necessário garantir a sua protecção”, exortou o MISA.