Mais Integridade recusa partilhar as actas e editais solicitados pelo CC

Consórcio eleitoral Mais Integridade recusa partilhar as atas e editais solicitados pelo Conselho Constitucional porque são “falsos” e estaria a deturpar a verdade das eleições gerais em Moçambique.
O consórcio eleitoral Mais Integridade recusa partilhar com o Conselho Constitucional de Moçambique as atas e editais das eleições gerais que tem em sua posse. Porquê?
O presidente do consórcio eleitoral, Edson Cortez, em entrevista a DW, diz que se nega a colaborar porque não quer compactuar com inverdades eleitorais.
Cortez reitera que as atas e editais das eleições foram falsificadas para dar vantagem ao partido no poder, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Diz ainda estranhar a actual posição do Conselho Constitucional, uma vez que nas autárquicas passadas validou os resultados eleitorais, mesmo tendo o consórcio apresentado provas de irregularidades.
“Nós não rejeitámos. Dissemos simplesmente que, no processo de observação eleitoral, constatámos enormes disparidades entre o processo de contagem e os números que foram colocados nos editais, que mostram que houve fraude. Os números das contagens que presenciámos não têm nada a ver com os números que constam nos editais afixados. Face a isso, decidimos que não valia a pena partilhar esses editais com o Conselho Constitucional, porque estaríamos a deturpar a verdade eleitoral” afirmou Edson Cortez.