A violência pós-eleitoral em Moçambique levou cerca de 13 mil cidadãos a refugiar-se no Malawi. Agora, muitos consideram regressar, apesar das dificuldades económicas e da recuperação ainda em curso no país. O Governo moçambicano iniciou um repatriamento voluntário e, segundo a DW, garantiu às autoridades malawianas que há uma paz relativa e esforços para proteger os retornados.
De acordo com a DW, Alexandre Manjate, Alto Comissário de Moçambique no Malawi, afirmou que o número de refugiados reduziu-se para cerca de 7.330, sinalizando um retorno gradual. No entanto, o ativista Moses Mukandawire alerta que a sociedade civil deve monitorizar se as garantias do Governo estão a ser cumpridas, assegurando a segurança dos regressados.
Muitos deslocados enfrentaram perigos naturais e condições precárias nos campos de refugiados. Embora alguns queiram voltar para cuidar das colheitas e garantir o sustento das famílias, a DW aponta que outros permanecem receosos, sem garantias concretas de estabilidade e segurança.