Jun 13 2023
Reduzem no país casos de descriminação
Em pleno dia Internacional da Conscientização sobre o Albinismo, fala-se da redução dos crimes contra pessoas com albinismo nos últimos tempos. Falando por ocasião do 13 de Junho, dia da Conscientização sobre o Albinismo, a classe em Nampula diz que nos últimos dias há redução de crimes contra ela. Redução de casos de raptos, sequestros, discriminação e tráficos de pessoas com albinismo caracterizam os momentos actuais. Apos uma marcha havida esta terça-feira, 13/06, no âmbito da celebração da data, esta classe social assumiu que a diferença torna uma sociedade única. Membros da Associação Amor a Vida, por nós entrevistados, caracterizam o momento actualmente vivido, como sendo seguro se comparado aos anos anteriores. “Provas de que há, na verdade, uma percepção diferente nas famílias moçambicanas em relação a esta classe social”, – sublinharam os mesmos, observando que hoje em dia crianças com albinismo estudam e brincam com as outras sem descriminação. Outros factos, que de alguma forma tornam-se uma preocupação e ao mesmo tempo desafio para pessoas com problemas de pigmentação da pele é a sua saúde, que exige um investimento para a proteção da pele. As nossas fontes garantiram que através da Associação “Amor a Vida”, um e outro parceiro tem aparecido para prestar o devido apoio. Por Ernesto Tiago
Jun 13 2023
Cidade de Nampula adquire Duas Ambulâncias Municipais
De Modo a garantir a saúde dos munícipes desta urbe, o presidente do Conselho Autárquico da Cidade de Nampula Paulo Vahanle adquiriu para os seus munícipes, duas ambulâncias. Depois de várias tentativas sem sucesso, para construção de centros de saúde na cidade de Nampula, o Conselho Municipal mudou de estratégia adquirindo duas ambulâncias para servir os munícipes desta urbe. Falando na tarde desta segunda-feira, na apresentação publica das duas ambulâncias, Paulo Vahanle referiu que o objetivo é socorrer os munícipes com mais brevidade possível quando enfrentarem problemas de saúde. “No nosso plano de governação municipal, havíamos enquadrado a componente de construção de centros de Saúde, mas que não estamos a ser permitidos, daí que optamos em falar com nossos parceiros de cooperação para nos disponibilizar ambulâncias para ajudar os nossos munícipes em caso de doença”. – explicou a jornalistas o edil de Nampula, acrescentou que “estes meios são produto de uma doação dos parceiros de cooperação, com destaque para o município de Amarante em Portugal”. Disse que “Para Estas duas ambulâncias devidamente equipadas, chegarem até a cidade de Nampula, foram necessários 2 milhões de Meticais, que serviram para alfandegamento e outros documentos, uma vez que o estado moçambicano não aceitou a isenção de alguns impostos.” Entretanto os munícipes desta urbe louvaram o gesto, do conselho Municipal, uma vez que as viaturas poderão trazer benefícios, facilitando a movimentação de doentes de casa para uma unidade Sanitária, ou de lá para um hospital de referência em tempo aceitável. Por Assane Júnior
Jun 13 2023
Governador de Nampula considera a província, berço do cajú
Essa consideração foi feita durante a primeira reunião nacional de concertação de actores de cadeia de valor de caju, um encontro que juntou sectores públicos e privados nas áreas de produção, comercialização e processamento do cajueiro que a província acolheu pela primeira vez, durante dois dias para uma reflexão. Isso acontece numa altura em que a província está embalada numa crescente consolidação como maior produtora e processadora da castanha de caju no pais e que contribui para a reafirmação de Moçambique no panorama internacional como maior produtora do pseudofruto. Para Manuel Rodrigues Alberto, o caju é uma das fontes fundamentais na renda das comunidades da provincia, tendo em conta que dos vinte e três distritos que compõem, dezanove produzem essa cultura. ̎O cajú é uma das principais fontes de renda para nossa população em Nampula, se tomarmos em conta que cerca de 83%, isto é dos 23 distritos que compõem a nossa província de Nampula, 19 são produtoras desta cultura de rendimento, envolvendo mais de 300 Mil produtores de cajú na província de Nampula ̏.- disse o governador da província, Manuel Rodrigues. O dirigente recuou no tempo e disse que no ano de 2021 a província comercializou mais de 67 mil toneladas de castanha de caju contra os 77 mil da última campanha, ao que encoraja a província na reafirmação do quadro nacional como a melhor província produtora do caju. ̋Agrada-nos constatar que tem havido anualmente um emcremento dos volumes de comercialização de castanha de cajú. Em 2021 por exemplo, a nossa província comercializou 67.338 Toneladas de castanha de caju, para os cerca de 77 Mil toneladas comercializadas na campanha passada. Como podemos depreender o volume de castanha de cajú comercializado tem estado a crescer na nossa província e tem estado a nos encorajar que realmente a província de Nampula, ira continuar a reafirmar -se no panorama nacional como sendo a província produtora de castanha de caju ̏ referiu Manuel Rodrigues. Segundo dados divulgados na ocasião, a província de Nampula conta com 37 empresas processadoras e 13 fabricas, exploradas por vinte empresas que exportam o produto. ̏A nossa província de Nampula conta com 37 empresas processadoras e 13 fábricas e quatro fabriquetas exploradas com um número visível de empresas que igualmente fazem a exportação em número de 20. “Deste numero de unidades de processamento, constatarmos que, infelizmente apenas seis estão operacionais, o que significa que temos muitos nossos concidadãos que neste momento estão no desemprego ̎; Lamentou Manuel Rodrigues Alberto. Entretanto o representante do chefe do estado moçambicano na província de Nampula Jaime Neto, referiu que nos últimos tempos tem-se registado melhorias dos níveis de comercialização da castanha de caju, mas a indústria nacional do processamento, apesar de possuir uma capacidade enorme para absorver a produção em todo país, não é explorado duma forma integral por diversos motivos. Destacou a guerra entre a Rússia e a Ucrânia como um fenómeno que contribuiu para a redução da capacidade das empresas processadoras, e consequentemente condiciona a falta do financiamento. ̎Nos últimos anos temos registado um aumento significativo dos níveis da comercialização da castanha de caju, no entanto a indústria nacional de processamento apesar de registar uma enorme capacidade para absorver a produção nacional não é integralmente explorado por motivos conjunturais e adversos, dos quais se destacam baixo preço no mercado internacional, resultado da retracção da economia mundial e do quadro global de inflação originado pela guerra Rússia-Ucrânia, que resultam em elevados custos de en ergia, com destaque para os preços do petróleo.” – anotou Jaime Neto, reparando qu “este fenómeno reduz a capacidade de tesouraria das empresas de processamento o que condiciona a capacidade de financiamento. O ministério da agricultura e desenvolvimento rural junto dos seus parceiros, segundo a fonte, tem vindo a evitar esforços para melhorar a capacidade de financiamento das empresas . Jaime Neto referiu que o crescimento é também notório no processamento secundário do pseudofruto que satisfaz o mercado interno de consumo de amêndoas assim como a alimentação de mercados de países vizinhos. ̎ É notório o crescimento do sector do processamento secundário da castanha que tem agregado valor a este produto, satisfazendo o mercado interno no consumo de amêndoas e alimentando os mercados de países vizinhos”. Disse a fonte, acrescentando que “nesta área temos o desafio de organizar melhor este seguimento de produção para que consiga melhores resultados”. ̎O nosso país dispõe de condições agro-climáticas para o desenvolvimento do sector do cajú, bem como a disponibilidade de terra e mão-de-obra para o aumento da produção e processamento da castanha, podendo conduzir o país a competir de forma vantajosa com os países que lideram actualmente esta cultura ̎. Afirmou o Secretário do Estado na Provincia de Nampula. Por Assane Júnior
Mai 24 2023
Comunidade de Nagonha disputa poços com animais
A Comunidade de Nagonha, em Nacavala, distrito de Meconta está privada de condições básicas para a sua sobrevivência. Falta de furo de água, Unidade sanitária próxima e corrente elétrica, associado com a intransitabilidade da via que dá acesso, são as principais necessidades daquela comunidade. Membros da Comunidade de Nagonha disseram que essas lamentações são antigas e do conhecimento das autoridades governamentais. “Existem comunidades vizinhas que beneficiaram de furos de água, mas nós estamos a sofrer com esse problema há já muitos anos. tiramos água do poço, para beber, onde também bebem animais do mato.” – disse uma anciã, acrescentando que a intransitabilidade da via de acesso àquela comunidade constitui outra preocupação. O líder da Comunidade de Nagonha considera legítimas essas reclamações e disse ter reportado ao governo do distrito. “Fiz chegar este assunto ao governo da localidade e até do distrito mas a resposta que recebo, é de sempre esperar.” – justificou, pedindo calma aos residentes da sua área de jurisdição, numa altura em que assume que esta, é mais uma realidade vivida na comunidade de Nagonha, onde a população consome água dos poços que são partilhados com animais. Por Elísio João
Mai 24 2023
Caravana do contribuinte já está em Nampula
A Caravana Nacional do Contribuinte, que poderá percorrer o país do sul ao norte e do Zumbo ao indico, já está na Província de Nampula desde esta quarta feira. A porta de entrada foi o distrito de Murrupula, na ponte sobre o rio Ligonha, que separa Nampula com a província central da Zambézia, local onde o Delegado da Autoridade Tributária daquela província, fez a entrega da ‘Bandeira’, como símbolo de passagem de testemunho da Chama Tributária, nome com o qual foi batizada a Caravana Nacional do contribuinte. No primeiro dia, 24/05, a Caravana Nacional do contribuinte percorreu os distritos de Murrupula e Rapale antes de escalar a cidade de Nampula. Alias na cidade de Nampula, a caravana percorreu quase todas as principais ruas e Avenidas. Espectativas A Autoridade Tributaria de Moçambique, delegação de Nampula, espera aumentar o seu nível de atendimento ao público, durante a Caravana Nacional do Contribuinte. A espectativa é de Muanjuma Sualé, Delegada Provincial da Autoridade Tributária nesta Província, momentos depois de receber, esta quarta feira, 24/05, a Chama tributária, que está a percorrer o país desde o dia 09 de Janeiro do ano em curso. Muanjuma Sualé fez saber que na componente de atribuição de NUIT, a província conseguiu este ano, atingir uma percentagem considerável, mais de 50 porcento, esperando que durante a caravana, muitas pessoas possam ser alcançadas. “Estamos felizes por Nampula ser a província que abre com a Caravana Nacional do Contribuinte na região norte.” – referiu Muanjuma. A Caravana Nacional do Contribuinte, veio da Província de Zambézia, depois de ter estado em todas províncias do Centro e Sul do Pais. Na Zambézia, segundo o Delegado da Autoridade Tributaria daquela Província, Ambrósio Orrubolo, a Caravana impulsionou bastante os trabalhos da instituição, contribuindo para atribuição de NUITs a mais cidadãos para alem de outros serviços. O delegado da Autoridade Tributaria de Zambézia considera que os 15 dias de permanecia da Chama Tributaria na Província, são de muita responsabilidade, e que Nampula deve ter em Conta. No limite entre Nampula e a província central de Zambézia estava a Administradora do distrito de Murrupula, Regina Paulino, que em nome do Governo Provincial garantiu que tudo será feito para o sucesso da caravana Nacional do Contribuinte. Na província de Nampula, durante 15 dias, a caravana Nacional do Contribuinte poderá escalar os distritos de Angoche, Ilha de Moçambique, Nacala-Porto e Erati, onde sera feita a passagem simbólica de testemunho a Província de Cabo Delgado As cerimónias provinciais da Caravana Nacional do Contribuinte, aconteceram na sede do Posto Administrativo de Namicopo, onde foram disponibilizados vários serviços, com destaque para atribuição de Número Único de Identificação Tributaria- NUIT. Por Elísio João
Mai 10 2023
Humanização ainda é um desafio na classe de enfermagem no país
A componente de humanização continua a ser um desafio na classe de enfermagem em moçambique. Esta preocupação foi manifestada pela responsável de Enfermagem na Cidade de Nampula, Fátima Jacinta de Carvalho, que aponta a perda da ética e deontologia dos profissionais da área, como fenómeno que enferma essa classe. De Carvalho acredita que isso deve-se pelo facto de muita gente fazer a enfermagem sem vocação, razão que faz com que exista um plano de se intensificar a componente da humanização nos institutos de Formação de profissionais de Saúde. Ultimamente, segundo a fonte, e para não ser muito pessimista, algo está a melhorar, com a redução de queixas sobre cobranças ilícitas nas Unidades Sanitárias, mas, defende que há muita necessidade de mudança de comportamento, apesar de ser um processo. Fátima de Carvalho fez saber que devido a essa preocupação, decorrem formações sobre humanização e mudança de comportamento para todos os profissionais de saúde em exercício, independentemente do cargo que ocupa. “Essa actividade está a decorrer também em todos os institutos de formação de profissionais de saúde, para permitir que os recém formados estejam alinhados com esse pacote de humanização”.- referiu a responsável da enfermagem na cidade de Nampula, a qual referiu que no âmbito da semana do enfermeiro, será divulgada a “Ética da enfermagem”. Os parceiros, procuram ajudar o sector de saúde, na consciencialização dos profissionais, na componente de ética e humanização. Hermenegildo Manuel, facilitador Provincial do programa Potenciar, disse que a humanização não pode ser posta em causa, independentemente da situação laboral dos profissionais de saúde. “Queremos fazer entender que o próprio enfermeiro, também é utente da Unidade Sanitária e acredito que não gostaria de ser mal atendido quanto estivesse a necessitar”. – explicou. A fonte partilha a mesma ideia de que a mudança de comportamento é um processo, defendendo porém que os recém formados nos vários institutos, devem assumir a componente de humanização como uma prioridade. Esses desafios foram lançados por ocasião da semana Nacional do enfermeiro, que culmina com a celebração do dia dessa classe a 12 de Maio. Por Elísio João
Mai 09 2023
Jovem morre, depois de espancamentos da Polícia num Posto de Recenseamento, na cidade de Nampula
Um Jovem morreu no último sábado, a caminho do Hospital, depois de ter sido espancado pela polícia no posto de recenseamento eleitoral do Centro Hípico, na Cavalaria, bairro de Carrupeia na cidade de Nampula. De 29 anos de idade, o jovem dirigiu-se ao Posto de Recenseamento Eleitoral depois das festas de 01 de Maio, dia do trabalhador, com intuito de se recensear. Porque a fila era longa, tentou se infiltrar nela, mas outros cidadãos não permitiam e foi acionada a força policial para intervir. No lugar de a polícia manter a ordem e tranquilidade no local, como é sua obrigação, levou o jovem, que ainda mostrava ressacas das festas, para o interior dos escombros onde funciona o posto policial do Centro Hípico, onde foi torturado e encarcerado. O jovem ficou encarcerado naqueles escombros todo dia e que viria a ser liberto dia seguinte, depois de a polícia ter notado que a sua vítima estava inconsciente e que a sua vida estava “por um fio”. Chegado a casa, o jovem que em vida era vulgarmente conhecido por Induiqui, não quis revelar o sucedido aos seus pais, tendo dito apenas que estava com dores de todo o corpo. A situação do malogrado viria a piorar na noite da última sexta feira, devido a uma hemorragia interna. Quando os pais pensaram em levá-lo para cuidados médicos, já era tarde. Morreu, a caminho do hospital. António Américo Nichalamua, é pai do finado que o encontramos a preparar o corpo do filho, na morgue do Hospital Central de Nampula, para levá-lo à sua última moradia. “Como pai estou muito sentido, porque perdi meu filho por uma situação difícil de explicar, se ele estava sob efeitos de álcool, não podia ser torturado”. – disse Américo, opinando que “a polícia devia retê-lo num sítio, sem o espancar, até que voltasse a sua consciência normal, para provavelmente, ser responsabilizado pela alegada desordem que provocou naquele local”. Acrescentou duvidando sobre qual tem sido o tipo de preparação das forças de Lei e ordem para casos dessa natureza, durante a formação. Ficou claro que a morte do Jovem Induiqui, cujos restos mortais foram a enterrar esta terça-feira, 09 de Maio, tem como antecedentes, os espancamentos que sofreu pelos membros da polícia, que no dia 01 e 02 de Maio, estavam a guarnecer o Posto de recenseamento eleitoral do Centro Hípico, Cavalaria, bairro de Carrupeia. Na casa onde vivia o malogrado, na Cavalaria, que segundo informações era membro das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, deparamo-nos com um ambiente desolador. A irmã do finado, não conseguiu esconder a tristeza que lhe agride, por saber que seu irmão saiu de casa saudável, regressou com dores das costelas, para depois aparecer no caixão. “Ele ficou doente dois dias e perdeu a vida a caminho do hospital. Estamos muito tristes por saber que as dores foram provocadas por chambocos da Polícia do Centro Hípico, por alegadamente o meu irmão ter criado um ambiente de agitação quando queria se recensear”. – Lamentou com lágrimas no olho a irmã mais nova do malogrado. Damar Amade, vizinho do senhor António Américo, condena a atitude da Polícia, numa altura em que as pessoas precisam de se recensear para cumprirem com seu dever cívico. “As pessoas estão a se recensear para escolherem o futuro presidente dos municípios e o que a polícia está a fazer, em quase todos os postos de recenseamento, não é normal”. – frisou Amade, acrescentado que ele e sua família está com medo de se dirigir a um posto de recenseamento, porque segundo ele, “este ano, o processo está muito complicado e a policia está a matar”. “Essas são evidências claras de que muita gente poderá morrer durante o processo em curso, caso a polícia não mude de comportamento”. – anotou com ar triste o nosso entrevistado. A Polícia ainda não se pronunciou sobre este sucedido, se calhar para encobrir, apesar de deixar uma família inteira abalada, e se calhar, sem coragem de ir se recensear, o mesmo acontecendo com os órgãos eleitorais, que também continuam no silêncio. Aliás, o Porta voz da PRM em Nampula, Zacarias Nacute, disse à imprensa na última segunda feira, 08/05, que não foram registados casos de ilícitos eleitorais neste município, nem ambientes de agitação que merecessem intervenção da corporação. Por Elísio João
Mai 05 2023
Em Nampula, governo enaltece trabalho das parteiras
Celebrou-se esta sexta feira, 05/05, o dia internacional da parteira sob lema-“Juntos novamente, da evidencia à realidade”. Em Nampula a data serviu para reflexão sobre o papel que as enfermeiras de Saúde materno Infantil desempenham na prevenção de mortes. O dia internacional da Parteira, foi instituído pela Organização Mundial da Saúde- OMS em 1991, com objetivo de enaltecer a importância do trabalho das profissionais dessa área, na melhoria de qualidade dos cuidados fornecidos à mulheres e as crianças. A esposa do Secretário de estado na Província de Nampula, Maria Faustina Neto, referiu que o lema deste ano, remete a uma reflexão sobre o papel que esta classe desempenha na prevenção de mortes maternas e pré-natais, provendo a realização de partos institucionais. Maria Neto disse que o governo reconhece esta classe através do seu trabalho nos cuidados pré-natais, mas está ciente que investir na parteira, é também apostar na melhoria da qualidade dos serviços de saúde da mulher e criança, com vista a reduzir a taxa de mortalidade. A fonte reconheceu os desafios dos profissionais de saúde, relacionados com as condições de trabalho que se resumem pela insuficiência de materiais. Enquanto isso a secretária provincial da Associação das parteiras de Moçambique apelou a todas profissionais dessa área, a atenderem as parturientes de boas maneiras e a denunciar casos de aliciamentos. “Algumas vezes são as parturientes que aparecem com valores monetários a oferecerem as parteiras, como forma de pressiona-las no seu atendimento.” – observou Ricardina Afonso, instando para que prestem atenção nessas tentações. A data é comemorada numa altura em que o nosso país se depara com a falta de parteiras, o que é visto como um dos desafios que se enfrenta nas maternidades. A secretária provincial da APARMO Ricardina Afonso disse a jornalistas que este desafio associa-se com o de falta de materiais para realização de parto seguro. “Mesmo com muitas dificuldades, as parteiras trabalham com o material existente.” – frisou No que diz respeito aos comportamentos desviantes, a fonte disse que não se registaram muitos casos nos últimos meses. Entretanto, recordou que 6 casos foram resolvidos no ano passado. Ricardina convidou a todas as mulheres a aderirem ao planeamento familiar o que, segundo ela, ajuda na redução de partos perigosos. Em Nampula este dia foi caracterizado por uma marcha em algumas artérias da cidade, que culminou com a cerimónia de deposição de flores na praça dos heróis moçambicanos, em homenagem a todas as parteiras. Por Eva Bento e Assane Júnior
Mai 03 2023
Princípios políticos “ferem” liberdade de imprensa no país
A liberdade de imprensa continua a ser “pisada” em alguns países africanos e não só, o que periga sobremaneira o exercício livre da actividade jornalística. No nosso país, apesar de a liberdade de imprensa continuar um desafio, alguns jornalistas na cidade de Nampula, afirmam que a liberdade de imprensa existe, apesar de forma tímida. “Estamos a assistir aparecimento de muitas empresas jornalísticas e aumento do número de profissionais nessa classe, mas isso só, não significa que existe uma liberdade de imprensa no seu verdadeiro sentido”. – disse um profissional de comunicação social, que acrescentou que ainda existem casos de intimidações de jornalistas. “Ainda enfrentamos o problema de as fontes não serem abertas para a imprensa e isso fere a tal liberdade.” – comentou um outro jornalista para o qual a criação da figura de porta vozes nas instituições, pensava que seria o fim desse dilema. Por seu turno, o Presidente do Núcleo Provincial do MISA-Moçambique em Nampula, Aunício da Silva, defende que o surgimento de mais órgãos de informação, é uma evidencia clara, que estamos a viver uma Liberdade de imprensa, pese embora não seja genuína. Deu o exemplo de fechamento de algumas fontes como que constitui violação da liberdade de imprensa, mas por outro lado, acredita que isso esteja associado com o facto de o país estar a experimentar novos modelos de governação ao nível das províncias, em que muitas fontes ainda não têm uma posição firmada, sobre o seu relacionamento com a imprensa, para o desenvolvimento da nação. “São novos actores no processo da governação descentralizada e outros vem de partidos políticos, que têm uma conservação ferrenha sobre seus princípios, que não aceitam críticas, e isso vai beliscando a liberdade de imprensa” – anotou Aunício da Silva, o qual dá exemplo de casos de ameaças de jornalistas e de fazedores de opinião. Para o Presidente do MISA em Nampula, “o que precisamos fazer neste momento, é preservar a conquista que temos ao nível da nossa constituição, como uma garantia legal das liberdades dos cidadãos”. A Assembleia da República deve garantir essa conquista como um poder legislativo sem permitir que haja uma distorção”. – desafiou o presidente do Núcleo Provincial do MISA – Moçambique em Nampula, Aunício da Silva, fazendo uma reflexão em volta do dia internacional da liberdade de imprensa, que se assinala em cada 03 de Maio. Por Elísio João
Mai 03 2023
a Droga mata
Cesar Guedes responsável do gabinete das Nações Unidas contra droga e crime (UNODC) em Moçambique destacou a cooperação com as autoridades Moçambicanas no sucesso das apreensões de grandes quantidades de drogas em Moçambique. Moçambique é um dos principais corredor de narcotráfico estima se que todos os anos entre 30 a 40 toneladas de narcóticos seja traficada através da costa marítima Moçambicana para África do Sul Europa e Estados Unidos. Cesar Guedes anunciou que vai inaugurar nos próximos meses o escritório da UNODC em Maputo. Escute a radio-noticia da DW sobre este tema