logo

Conto do cágado e o leopardo

Os contos africanos são narrativas curtas e com linguagem simples, que transmitem ensinamentos e memórias da cultura de vários povos da África. São transmitidos oralmente e a autoria de muitos deles é desconhecida. As lendas africanas contam várias histórias que retractam a cultura do continente ensinando valores importantes. As lendas são narrativas de carácter fantasioso transmitidas através da tradição oral.   Conto do cágado e o leopardo “De repente o cágado caiu numa armadilha. Um buraco profundo coberto por folhas de palmeiras que havia sido cavado na trilha, no meio da floresta, pelos caçadores da aldeia para aprisionar os animais. O cágado, graças a seu grosso casco, não se machucou na queda, mas … como escapulir dali? Tinha que encontrar uma solução antes do amanhecer se não quisesse virar sopa para os aldeões … Estava ainda perdido em seus pensamentos quando um leopardo caiu também na mesma armadilha! O cágado deu um pulo, fingindo ter sido incomodado em seu refúgio, e berrou para o leopardo: “- Que é isto? O que está fazendo aqui? Isto são modos de entrar em minha casa? Não sabe pedir licença?!” E quanto mais gritava. E continuou… “- Não vê por onde anda? Não sabe que não gosto de receber visitas a estas horas da noite? Saia já daqui! Seu pintado mal-educado!” O leopardo bufando de raiva com tal atrevimento, agarrou o cágado… e com toda a força lançou-o para fora do buraco! O cágado, feliz da vida, foi andando para sua casa tranquilamente! Ah! Espantado ficou o leopardo”. (Ernesto Rodríguez Abad)   Resumo: Este texto narra a astúcia de um cágado para escapar dum buraco profundo onde tinha caído. O que este conto ensina? Que diante de uma situação difícil, devemos usar nossa inteligência para encontrarmos uma solução.   Lenda da Galinha-do-mato Essa é uma lenda que conta como a galinha-do-mato foi criada. Conta-se que há muito tempo as aves viviam todas juntas, no mesmo ambiente. Mas, aos poucos, foi crescendo o sentimento de inveja entre elas e a convivência ficou muito difícil. O pássaro mais invejado era o corvo. O macho tinha uma aparência muito bela com penas negras; já a fêmea tinha o corpo em tons de preto e pardo-claro. Todos queriam ser bonitos como essa espécie. O corvo sabia que era muito bonito e invejado e prometeu aos outros pássaros que usaria seus poderem mágicos para transformar suas plumagens em brilhantes tons de negro se todos eles o obedecessem. Entretanto, nem todos os pássaros foram obedientes. O corvo então ficou muito bravo e alterou as características das espécies das aves. Sendo assim, a galinha-do-mato foi transformada em um animal magro com uma fraqueza constante. Seu corpo tornou-se pintado assim como o do leopardo com manchas. Dessa maneira, o leopardo devoraria a galinha-do-mato pois não suportaria ver outro animal tão belo como ele. Essa foi a lição que a galinha-do-mato recebeu por sua inveja.

CRONICA – O nosso Deus não vive W’anamwamwali

A vida não é recta como uma régua de 30 cm. Conhece momentos de curvas e contracurvas. Momentos de alegria e de tristeza. Tempo de derrotas e vitórias, de pobreza e riqueza. No tempo do sofrimento e da dor somos muito vulneráveis. Recorremos a Deus e a tudo quanto acreditamos que nos pode ajudar a resolver-nos a vida. Mas no tempo de acção de graças cada um sabe aonde vai primeiro. Celebramos hoje a festa da apresentação de Jesus no Templo. É Maria e José que acompanham o menino ao templo, momento de eles agradecerem ao Senhor pelas maravilhas que Ele operou na sua vida. Momento de cada um de nós meditar quantas vezes se apresenta na casa de Deus, no templo do Senhor. Vivemos numa sociedade cheia de capelas e mesquitas, mas com muitas pessoas com indiferença religiosa. Com pessoas que somente confiam nos curandeiros e que concorrem w’anaMwamwali como seu verdadeiro santuário. Ao mesmo tempo que aumentam cenários de vida deveras preocupantes. É triste que muitas pessoas entram nas igrejas e mesquitas para apenas serem vistas, falarem mal das outras, fofocarem-se, lutarem pelo poder, enfeitiçarem-se, etc. Um ambiente típico de Fariseus e hipócritas. Pessoas que se dizem fiéis, mas que agradecem apenas os benefícios de Deus W’anamwamwali, pessoas que nem sabem ir a Igreja ou ao Santuário para dizerem “obrigado, Senhor, pelo dom da vida, pelo filho, pela produção que me concedestes”. É tempo de reflectir onde você agradece a Deus, quando acontecem milagres na sua vida. Como Maria e José, ame os seus filhos e apresente-os ao Senhor no templo. Antes de ir W’anamwamwali vá à sua igreja e agradeça as maravilhas do Senhor. Ouviu? Quem tem ouvidos, ouça! Giovanni Muacua, 02 de Fevereiro de 2023           

Crónica – Ninguém merece morrer primeiro

A luta pela sobrevivência leva a muitas pessoas, entre homens e mulheres, a agir como se de animais selvagens se tratassem. Pior nos nossos dias em que a pobreza absoluta e o desejo de uma vida lite, sem sacrifício, uma vida arrumada como nas novelas, faz com que grande parte de mulheres se casem com homens maiores de idade, três vezes mais velhos que elas. Aliás, um dos cenários tristes que se vivem em Moçambique, e em Nampula em particular, são uniões prematuras. Onde meninas de 12 anos não têm medo de se unirem maritalmente com homens de 60 ou 70 anos de idade. Catástrofe total, uniões puníveis em termos da lei. Mentores deste fenómeno estão entre pais, tios, irmãos, das meninas, encarregados de educação, que dizem ter medo de morrerem sem comer sal da filha, da sobrinha ou da irmã mais nova. Outras ainda se casam por precipitação pessoal, são as que se unem com idade prematura, porque gostam de provar tudo menos nada. Gostam de comer coisas dos adultos. Estas, desobedecendo aos seus encarregados, preferem vida de “coração sozinhoˮ, namoram com homens maiores de idade só porque querem subir carro, viver numa casa de luxo, comerem bem, etc. E a sua máxima é a de que “o amor não tem idade”. “Iii…eu não sei como faço. Casei-me com um velho rico, mas muito doentio, aceitei casar-me com ele, porque pensava que ele ia daiar logo-logo para eu ficar com os bens dele, mas ehhh…é duro, não morre!” – desabafava no chapa-cem uma moça de aparentemente 15 anos de idade. Não sei até aonde querem levar este mundo. É necessária uma mudança urgente de comportamento. Estamos cansados de ver crianças no colo de outras crianças. A lógica bíblica é a de primeiro crescer e depois se multiplicar. Não é a de se multiplicar para depois crescer. E você que se casa na esperança do parceiro ser primeiro a morrer, saiba que a lógica da vida é tão misteriosa que não se sabe quem morre primeiro. Morrem velhos, adultos, jovens e até crianças que nunca lamberam sal. Ouviu? Quem tem ouvidos, ouça! Giovanni Muacua, 31 de Janeiro 2023

DECLARAÇÃO DE ANCHILO

O grupo de trabalho de “Filosofia Intercultural e Inter-religiosa”, reunido no âmbito do “Simpósio de Diálogo Inter-Religioso” na cidade de Nampula, nos dias 2 e 3 de Setembro, nas instalações do Centro Cultural da UniRovuma e em Anchilo no dia 4 de Setembro, nas instalações do Centro Catequético Paulo VI de Anchilo, declara ter alcançado com sucesso, o compromisso de implementar os resultados alcançados em todos os debates nas várias esferas da sociedade moçambicana. Tais resultados se resumem no estabelecimento de plataformas educacionais e de difusão e acesso de informações e conteúdos visando alcançar uma convivência inter e multi religiosa em que o conhecimento mútuo entre todas as confissões religiosas seja a base para o respeito e a tolerância. Para alcançar tal feito, o grupo de trabalho e organizações parceiras assumiram determinados compromissos, a saber:   O MASC em parceria com Instituições religiosas de âmbito local e nacional se responsabilizam na produção de materiais didáticos para as madrassas e escolas catequéticas e afins; A Universidade Rovuma assumiu a responsabilidade de abrir espaço para acolher e ministrar cursos de formação de formadores em matéria de educação religiosa; O Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos comprometeu-se a levar a discussão e os resultados alcançados ao fórum governamental; O grupo de trabalho de “Filosofia Intercultural e Inter-Religiosa” comprometeu-se a continuar com o seu trabalho fazendo mais e melhor visando expandir-se para outras províncias do país e ao mesmo tempo atraindo mais crentes de todas as confissões religiosas e participantes dentro da academia e sociedade civil; A Televisão de Moçambique (TVM) e a Rádio Moçambique (RM) assumiram o compromisso de abrir espaços nas suas grelhas de programações para acolher programas que discutam e divulguem informações e conhecimentos sobre as várias religiões e sobre a convivência pacífica entre os seus crentes, Os grupos de trabalho das três províncias comprometem-se a levar as discussões assim como os resultados alcançados aos distritos de suas respectivas províncias, por exemplo: Cabo Delgado que tem brochuras educativas e informativas já elaboradas, comprometeu-se em usar da sua experiência e levar essas informações às comunidades: Niassa-Cuamba que tem os manuais curriculares para as madrassas já elaborados, comprometeu-se a partilhar com os demais e está aberta a outras experiências; Nampula, através do Padre Mássimo do Centro Catequético Paulo VI assumiu a vontade de hospedar os cursos de formação de Professores e líderes religiosos numa perspectiva inter-religiosa e intercultural. Os três grupos provinciais assumiram a responsabilidade de elaborar brochuras com citações sobre PAZ extraídas das escrituras sagradas (Qur’an, Bíblia e outras). Tais citações serão também integradas nos manuais de ensino religioso. Para a elaboração de manual sobre o “Mínimo Ético”, voluntariaram-se o Padre Eduardo (Pemba), o Sheikh Omar (Niassa) e o Sheikh Jamal (Nampula), com o compromisso de assegurar o início dos trabalhos com a maior brevidade: O IESE, o MASC, a UniRovuma, e o CPS, comprometera-se a colaborar para estender de diferentes maneiras, o movimento do diálogo inter-religioso e intercultural para as províncias do centro e sul do país assim como em promover a convivência na diferença. Anchilo, 04 de Setembro de 2022   Declaração de Anchilo_220912_080041

O lugar de permanência após a circuncisão masculina

‟Namuhakwa” e ‟Nvera” Do lugar das operações, os circuncidados são conduzidos para um sítio, onde passam a noite daquele dia, e dias e noites seguintes, ao relento, deitando-se de costas (para dormir) num chão varrido e relativamente limpo, com as cabeças viradas para a fogueira, para evitar que o calor do fogo aqueça as coxas e (coza) o ferimento no órgão viril. A este sítio chama-se ‟Namuhakwa”. Permanecem aqui, sem comer nem beber toda a noite e todo o dia solar seguinte, até cerca das 17 horas deste dia, hora em que tomam algum alimento, começando pela água, sorvida de uma cova artificial no solo, através de um pequeno tubo de palha. Este processo vai continuar durante vários dias, até ao dia em que se tomar o primeiro banho, o que vai acontecer só após arelativa cicatrização da incisão. A partir de outras tarefas, os padrinhos preparam pequenos paus com forquilhas com os quais prendem as pernas dos afilhados, por altura dos joelhos, para que, sobretudo durante o sono, a ferida não entre em contacto com as coxas, evitando assim a possível infecção da mesma. Andam nus até à cicatrização completa das feridas, após o qual põem algum pedaço de tecido. Transferem-se, depois, para uma construção tosca, denominada ‟Nvera”, um barracão não maticado e mal coberto de capim, deixando entrar a jorros a água da chuva, nos dias em que esta resolve visitá-los, mesmo que não seja torrencial. Aqui cada iniciado toma um nome, à sua escolha, de um animal, de um Pássaro, de uma árvore ou de qualquer objecto, pelo qual deve ser chamado durante o período de permanência no mato, deixando, assim, aquele que recebera da família e conhecido na comunidade de onde veio.   Alguns Conselhos morais – ‟Havara aluwa, munvare mwìl’awe!”. – Quando o leopardo estiver feroz, apanhai-o pela cauda. Esta é uma das inúmeras canções que se entoam e os rapazes repetem, podendo durar tempo indeterminado, para depois o mestre explicar que o leopardo aqui referido é o capim da machamba, do qual não se deve fugir, mas pegá-lo pela ponta e arrancá-lo com a enxada, para as plantas alimentares poderem crescer à vontade. Metáfora popular, para incutir nos jovens a coragem e o espírito de trabalho, sobretudo o de produção agrícola. ‟Naxirakaletthiká, tthiká! Ohiyeonthéiha!”. Ó deficiente, volta para trás, volta para trás! Não venhas provocar riso em nós! A esta canção, aparece um individuo, simulado de portador de deficiência física: lábios revirados para fora e seguros por um fio quase invisível; cabelo desgrenhado e esbranquiçado com farinha ou cinza, andar desajeitado; apoiando-se a um cajado. Figura estranha e de aspeto repelente, perante a qual ninguém deve rir. Isto serve para ensinar aos circuncidados que, na vida real, vão-se deparar com situações idênticas a que está neste momento em frente deles, com a diferença de que esta de hoje é simulada. Então, não se riam. Enkhuma, enkhumaenikonayòmi! – Tudo o que acontece só me vê a mim. Canção alusiva à galinha, a que se recorre para resolver questões de vária ordem. Com isto procura-se demonstrar aos jovens que é importante a criação de aves domésticas, para que quando forem adultos também as criem, porque ‟família sem galinha é uma família pobre” – dizem os mestres abalizados na matéria de ensinamentos e conselhos. Mediante os ritos de iniciação, no barracão de que atrás fizemos menção, durante grande parte de noites, através de canções, provérbios e adivinhas seguidas de respectivas explicações, o rapaz aprendia a ser ‟homem”, aprendia os cuidados e normas a observar em relação a mulher nos seus delicados momentos de vida feminina (período menstrual, gravidez, doenças em geral, necessidades em alimentos, em roupa e em outras coisas). Era nestas circunstâncias que também se explicava aos circuncisos tudo o que se faz nos ritos de iniciação das mulheres, como prévia preparação para o casamento, pois os moços tinham idade para contraírem o matrimónio algum tempo após o regresso à comunidade, deixando de ser dependentes dos pais, já que eram adultos. Achava-se necessário o conhecimento das particularidades da vida feminina, por parte dos jovens, como prevenção, para evitar que estes cometessem inconveniência contra as privacidades das suas futuras esposas. É através de ritos de iniciação que se aprende e se chega ao conhecimento do mundo delicado e quão misterioso segredo do nascimento dos bebés. É ali, no mato, onde o jovem ou adolescente aprende e chega a saber como fica uma pessoa morta e o que se faz em tal circunstância, isto é, como se fecham os olhos do cadáver, como se lava o morto, como se prepara a cova para a sepultura, de que é constituída a mesma na parte interior, como se coloca nela o defunto, quem o coloca e em que posição o coloca. Por Alberto Viegas

A falta de edifício próprio preocupa a Associação Provincial de Jogos Tradicionais em Nampula

A falta de um edifício próprio para a realização das suas actividades, preocupa a associação provincial de jogos tradicionais de Nampula. Nampula é uma das províncias do país, onde os jogos tradicionais se fazem sentir se comparado com outras províncias ao nível do país. Mas a falta de instalações e outras condições indispensáveis para alavancar este tipo de desporto inquieta os dirigentes e a massa associativa dos jogos tradicionais. De acordo com José Jaime Pereira, presidente do núcleo dos craques de Naquipiche em Nampula é única província com competições destes jogos. Por seu turno, o presidente da associação provincial dos jogos tradicionais, Carlos Muapanco, disse que neste momento decorre o campeonato provincial de jogos tradicionais envolvendo 10 núcleos. Porém, Muapanco queixa-se de inúmeras dificuldades ao nível da sua associação tangentes ao progresso deste tipo de desporto, ao que para a fonte, o envolvimento das autoridades governamentais é de extrema importância. Apesar destas dificuldades, as nossas fontes dizem que as competições na modalidade de mpale estão a decorrer num bom ritmo. Entretanto, o Director Provincial da Juventude, Emprego e do Desporto em Nampula, Alfredo Evaristo Valeta, disse ser uma preocupação legítima e que esta merece atenção das autoridades governamentais. Jornalista: César Rafael

O governo da província de Nampula doa cadeiras de rodas para crianças deficientes em Murrupula

O governador da província de Nampula, Manuel Rodrigues, efectuou a entrega de cadeiras de rodas a duas crianças deficientes no distrito de Murrupula. Rodrigues acredita que as cadeiras de rodas irão mudar drasticamente a vida dessas crianças, melhorando a sua dinâmica de circulação e contribuindo significativamente para o seu desenvolvimento individual. O dirigente encorajou às famílias a levar suas crianças com deficiência às escolas para que assim tenham um futuro melhor. Manuel Rodrigues disse que este gesto é uma acção que se enquadra no âmbito do programa quinquenal do governo. Amisse Tomas, pai de uma das crianças beneficiárias das duas cadeiras de rodas, agradece a iniciativa do governo da província e considera que o gesto vai mudar sobremaneira a vida do seu filho com deficiência físico-motora.

Arranca no próximo sábado (21/05) a maior competição desportiva em Nampula

Arranca no próximo sábado (21/05) a maior competição desportiva, nesta parcela do país, denominada “Nampulenses”, com 21 equipas divididas em três grupos. A Associação provincial de futebol de Nampula garante que todas as condições já foram criadas para o seu início mesmo havendo a falta de campo de futebol para o grupo que irá realizar os jogos na cidade de Nampula. O presidente da associação provincial de futebol de Nampula, António Alfina Moisés, espera que o governo ajude nesta dificuldade que preocupa aquela agremiação. Alfina Moisés insta às equipas envolvidas no “Nampulenses” a pautar por fere-play no momento de jogo porque futebol é festa. Na ocasião, o vice-presidente da Associação Provincial de Futebol de Nampula, Santos Pereiras, recomendou aos clubes a seguir as orientações de prevenção da Covid-19, exigindo cartão de vacinação e preparação de respectivos plantéis, tendo em conta que a data de início do jogo já foi marcada para 21 de Maio. Os clubes por nós entrevistados garantem fazer boa prestação na competição e mostram-se preparados para disputar na presente época futebolística do “Nampulenses”. Primeira Jornada Grupo A Águias de Namicopo – Academia Militar. Águias Especial da PRM – Associação Desportivo de Carrupeia. Sporting de Nampula – Águias Azuis. Benfica de Nampula – Associação desportivo de Mogovolas. O ferroviário fica de fora por ter número ímpar. Grupo B Académica de Nacala-Velha – Liga desportiva da Ilha de Moçambique. União desportiva da Ilha de Moçambique – FC de Memba. Desportivo de Nacala – Sporting de Monapo. Grupo C Benfica de Angoche – Associação Desportivo de Mucata. Sporting de Angoche – Sporting de Namitória. FC de Angoche – União desportiva de Moma. Por: Hélio Albano

Há necessidade de criação de técnicas de aprendizagem da língua portuguesa nos estabelecimentos de ensino público e privado

Para melhor aprendizado da língua portuguesa é preciso que se crie técnicas específicas nos estabelecimentos de ensino público e privado. Quem defende assim é o académico João Nansebo e a locutora da Rádio Moçambique, Delfina Cabral, que falavam por ocasião do dia Internacional da Língua Portuguesa, assinalado a 5 de Maio último. Na voz do docente João Nancebo, há muitos desafios no seio dos pais e encarregado de educação no sentido de motivar os seus filhos a se familiarizarem com a gramática portuguesa. Nansebo reconhece a existência de grandes desafios de ordem cultural e disse esperar dos membros da CPLP que consciencialização dos falantes da língua, visto tratar-se de um dos meios mais importantes para comunicação. Por seu turno, Delfina Cabral disse que não se justifica que com o nível de literatura que Moçambique despõe ainda existam pessoas que gostam de abreviar erradamente as palavras, criando deficiência na língua. Delfina insta às pessoas a cultivar a leitura para além de criar o hábito de escutar a Rádio, porque, segundo ela, estas duas formas facilitam no aprendizado da língua portuguesa. Em 05 de Maio é comemorado o Dia Internacional da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, no seio dos países chamados lusófonos, nomeadamente: Brasil Portugal, Angola, Cabo verde, Guine- Bissau, São Tome e Príncipe, Timor-Leste e Moçambique. Por Lídia Chacate e Hélio Albano  

Our Maps

© Copyright by thememx